O ageísmo no contexto das organizações/corporações.
O termo ageismo – que para o português ficou conhecido como idadismo – foi utilizado pela primeira vez em 1969 por Butler, mas foi em 2004 que Palmore definiu o termo como: “O forte preconceito e discriminação contra pessoas idosas”. Ou seja, é possível notar que frases como as exemplificadas acima reforçam a discriminação de forma implícita e explícita, com os mitos e estereótipos relacionados à velhice.
Importante ressaltar que a fase final da vida é um reflexo do que se constrói ao longo de todo processo de envelhecimento. Dessa forma, podemos chegar à reflexão de que generalizar a velhice e o envelhecimento e estabelecer padrões para esta fase são reflexos do ageismo e/ou idadismo, e da construção cultural, que cultua que ser jovem é melhor e mais significativo do que ser um indivíduo velho, este sendo reduzido ao que é descartável.
Na área da gerontologia este tema tem sido amplamente estudado, com o objetivo de mudar comportamentos presentes na sociedade. Neste sentido, enviamos em anexo um artigo que trata desta temática, na cultura de uma organização/corporação.
Este tema e muitos outros serão estudados detalhadamente durante as aulas do curso de pós-graduação em Gerontologia da FAPSS-SP, com discussões, leituras, cine-debates e análise de documentários, para que vocês possam se diferenciar no mercado de trabalho.
Profas. Eva Bettine e Thais Bento
Coordenadoras do curso de pós-graduação em Gerontologia da FAPSS – Faculdade Paulista de Serviço Social – SP.